Suspeito por tentativa de ajudar fuga de Mauro Cid, Gilson Machado negou ter procurado autoridades portuguesas por passaporte a tenente-coronel
Gilson Machado (reprodução/redes sociais) |
Policiais federais prenderam o ex-ministro do Turismo Gilson Machado na manhã de sexta-feira (13/6), no Recife, sob ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), em investigação por supostamente tentar emitir um passaporte português para ajudar Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo Bolsonaro, a deixar o país.
Além da prisão de Machado, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Cid, em Brasília. Inicialmente, o STF também autorizou a prisão de Cid, mas revogou o mandado pouco antes da detenção. Mesmo assim, o tenente-coronel foi levado à PF e prestou depoimento por cerca de três horas.
Houve a suspeita de que a família, nos Estados Unidos, indicaria fuga iminente do delator premiado. O delator afirmou tratar-se de visita a parentes residentes do país, negando intenção de fugir ou obter passaporte estrangeiro.
Machado negou qualquer participação em atos ilegais. Afirmou que o objetivo foi a renovação do passaporte estrangeiro para o pai. Ele foi solto à noite, após prisão preventiva revogada pelo próprio ministro Alexandre de Moraes, que havia autorizado a detenção.
A ação aparentemente precipitada pode comprometer a imagem de imparcialidade do judiciário.
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A operação prejudica o trabalho de arrecadação de dinheiro em apoio a Jair Bolsonaro.
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