A executiva ansiosa se lembrou naquela hora do velho hábito da avó. Acendeu a vela e apagou a luz. Abraçou-se. Quase murmurou a oração que há muito não ouvia, mas distraiu-se com o tremelicar da alma projetada na larga parede branca. Embalou o corpo tentando em vão prever o movimento da sombra. Sentiu conforto, afrouxou a carne, suspirou. Uma nesga da brisa lhe sussurrou um arrepio. As imagens de todo o dia rolaram em borrões por segundos pelo ar e escorreram ao encontrarem a parede. Levantou-se, assoprou decididamente a chama acreditando q…
ABL acolhe contracultura musical elegendo primeiro preto desde Machado de Assis De lá, Torquato no aniversário em comemoração soprou presente a Gil aos imortais daqui. De besta, não tem nada vai a tiracolo como faixa de fardão. Haverá, além de penico, chávena na louvação.
Arte Foto: Polícia Civil/SP Recebei-me em vossa morada, Montana Ai, sim com reserva Ai, sim com modéstia Resguardai-me e protegei-me. Tiro, tiro, tiro Tiro de mim os pecados Tiro de mim as más intenções Confesso-os a vós em súplica Guiai-me pela carreira do perdão. Levai-me pela trilha original Do pó viemos, de pó nos fazemos, ao pó iremos. Atirai, Montana, ao longe os infiéis Não me deixeis encontrar o mal disfarçado em justiça. Iluminai-me com vosso brilho Ai, sim com o senhor serei Ai, sim com o sen…
Arte SAMPA NO ENREDO (Lívio Lamarca) Troquei o samba do morro Por manta e gorro Meu Deus me conte o que houve Tô pedindo socorro Saí de sandália, bermuda e blush no rosto Desgosto, nem suor, nem cerveja Que esta cachaça me aqueça O arrepio da linda mulata Não foi beijo nela O vento bateu na janela E resfriou a coitada Meu Deus me conte o que houve Tô pedindo socorro Troquei o samba do morro Por manta e gorro Eu não quero cachecol Me mando logo pro norte Se o c…
SUOR E LÁSTIMA Saturno sussurrou sou só Sou sua suspirou a Lua Pingou sal do céu do Sol enciumado
Vinde a mim, ó criancinhas. Vinde a mim, ó, criancinhas, ó. Vinde a mim, ó, ó, ó, criancinhas! Vinde a mim, ó, criancinhas, ó,ó,ó... óóóó... ( Parte de coletânea de poemas a ser lançada em breve)
O dadaísmo foi ao mar/ ao Rio Subiu no mato/ de moto/ o morro Viu poesia/ pó e cia./ cortesia/ milícias Se fartou/ matou/ enfartou/ morreu No pipocar de pipocos No pipocar de pipocos Amarildo/ Cabral/ Cláudia/Rodrigo Alemão/ preto/Maré/mulher/Rei/Rocinha Cada um a seu modo/ com seu fardo/ com seu tiro/ por seu ângulo Encontrou a maldição/ perdição/ salvação O cubismo desceu no sangue de dois / três/ quatro...
Tuitando e andando Falando como informando No gerúndio manipulando Te pichando e me lixando. Doing demagogia. Marketing; é mais moderno
Não era Raimundo deste planeta. Proxeneta de si É cometa Corneta Babaca Exalta a moral da escopeta Se a milícia a importa do morro Não importa À média não importa A mídia exalta O morro explode A mídia sacode Importa o que explode e sacode, Corneta Proxeneta é Raimundo desse planeta.
O peão avançou na esperança vã O bispo lançou-se afoito no impossível O cavalo rodopia perdido A rainha invadiu as terras alheias A torre articulou um roque suspeito Traiu o rei. Mate
Conceito, receita, técnica. Princípios, meios, fins. Tudo na palm top.
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