Surpresa?

A fusão do Unibanco e do Itaú, criando uma das maiores instituições financeiras do planeta, surpreendeu muita gente.Mas há indícios de que não foi todo mundo. Ontem, dia do anúncio, houve correria atrás dos ativos dos dois bancos, como é hábito na Bovespa quando são divulgadas notícias de impacto. As ações preferenciais do Itaú na segunda-feira se valorizaram 16,4%. As do Unibanco, 8,9%, e as da Itaú holding, agora controladora do grupo, 12,9%. Um banho em relação ao desempenho dos dois outros grandes do setor no país. Bradesco, ontem, subiu 4%, Banco do Brasil, queda de 1,6%.
O anúncio coincide com um período de recuperação do mercado, mais otimista com as medidas mundiais contra a crise financeira. Mais exatamente seis dias úteis antes da divulgação da consolidação entre os dois bancos as ações bateram os pés no fundo do poço e ganharam impulso. Neste período a variação entre o preço mínimo e o máximo do Banco do Brasil foi de 32%. A do Bradesco foi de 34,47%. Elas deram muita alegria aos investidores e apostadores na semana passada, mas não se compara à festa proporcionada aos detentores dos papéis das instituições que viriam a se unir. Quando o negócio ainda deveria ser um segredo, a variação entre os preços mínimo e máximo do Itaú foi de 47,19%. Do Unibanco, 61,23%. Da Itaú Holding, 62,24%.

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1 Comentários

  1. Lívio, os parabéns serão por aqui, ok? Felicidades, tudo de bom, sucesso sempre!
    Dê notícias.
    Beijo,
    Amélia

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