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Tite, o longevo |
O Corinthians segue, compacto e duvidoso.
O técnico Tite já deu e teve retorno significativo à proposta de trabalho de longo prazo.
Com elenco limitado e sem alternativas táticas nem técnicas – falta centro-avante, até – tem avançado além do que a lógica pressupõe, bem fechado na retranca e encontrando quase fortuitamente o gol necessário. Só para lembrar, Paulinho, o autor do único gol do jogo, é volante.
Será o suficiente para chegar à final, com oponentes mais encorpados e experientes em Libertadores?
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Diego Souza, o bandido |
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Falcioni: Nem ele acreditava mais |
Em segundos de desatenção, quase num piscar de olhos, o Fluminense saiu da Libertadores. A equipe apresentou uma evolução tática nos últimos dois jogos, soube anular o Boca Juniors e, por falha, salvou a reputação de Julio Falcioni. O técnico dos argentinos já estava batido e perdido quando Santiago Silva marcou o empate.
Abel fez um dos mais interessantes trabalhos entre os clubes do torneio. Soube usar os nomes certos na hora certa, incluindo jovens recém-chegados da base.
Atuou com convicção e segurança em todas as substituições e variações, no limite da teimosia, linha que ultrapassou na insistência com Thiago Neves.
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Abel: caiu de pé |
O meia já não atuara bem na partida anterior.Talvez tivesse sentido o peso de ser a maior referência da equipe nas ausências de Deco e Fred.
Rafael Sobis, mais uma vez, precisou se desdobrar. O xará, Moura, quem trabalharia mais com Thiago Neves, foi apagado pela marcação. Não se movimentou com constância e velocidade necessárias para abrir espaços ou receber em melhor posição.
Embora eliminado, Abel sai fortalecido. O time, derrotado.
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