A seleção enfim jogou com11, e venceu a Itália em jogo equilibrado e difícil, embora alguns de seus
principais nomes não tivessem participado.
Fred, quando acionado, fez 2 e facilitou um , o de Dante. Pesou no fato menos a maior movimentação pelo campo e a participação na marcação no setor defensivo e mais a boa vontade do restante do time.
Neymar fez
o dele mais uma vez, mas não acompanha ainda o ritmo de crescimento da equipe.
Parece que o mais festejado atleta nacional não sabe ( a
menos que deliberadamente não queira) jogar com um centroavante. Perde oportunidades
cruciais não tabelando, não usando os espaços abertos na marcação, não passando
para o maior artilheiro do futebol brasileiro em atividade.
A seleção se classifica em primeiro, escapa da Espanha pela
ordem natural das coisas, mas o torneio afunila, o Brasil precisa evoluir a
partir do que mostrou contra a Itália. Retroceder, atuando como nos dois
primeiros jogos, é depender da sorte e do talento de Neymar.
O Brasil jogou pouco pior que Japão, se beneficiando de
atuar em casa contra um neófito na estreia, e foi pior no total da partida contra
o México, de novo dependendo exclusivamente do atacante do Barcelona.
Se seguisse dependendo apenas dele, teria perdido a última
partida da fase por 2X1.
A evolução do time passa por um pouco mais de ousadia dos
técnicos. A mão clara de Parreira e a formação clássica de Felipão é pouco. Contra
equipes de primeiro nível – a Nigéria está entre elas, embora sem a mesma
tradição - recuar é correr o risco de
tomar gol até o último minuto.
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