O pó e a poeira do Brasil na Copa


O grupo do Brasil na copa 2014 será bem mais fácil do que qualquer previsão razoável. Cria a expectativa de moleza. A seleção de Felipão-Parreira não deverá encontrar dificuldades, mas não ganhará só com a camisa. Croácia e México não se intimidam, e os camaroneses não são principiantes. Jogando o que sabe, fará os adversários comer poeira.

 A Argentina ficou na mesma situação. França poderia se dar ao luxo de entrar em campo com um título nas mãos, a experiência, pela lógica, lhe favoreceria.

Portugal, Alemanha, Itália, Inglaterra e Uruguai terão duelos dramáticos desde o início. Porém,  provavelmente quem mais sofrerá na Copa será a Costa do Marfim. Quem mais surrá-la terá meio caminho andado na classificação.

O grupo H, nivelado por baixo, é uma incógnita quando se pensa nas possibilidades. Bélgica, Argélia, Rússia e Coreia do Sul se dão por satisfeitas se caírem nas oitavas.

Nos cruzamentos a partir da segunda fase o Brasil poderá enfrentar até 3 campeões mundiais antes da final. A lógica indica uma sequência de jogos dos mais difíceis para os pentacampeões de toda a história. A de 70, no México, no entanto, também foi.

No gramado, poderemos ver uma das melhores copas do mundo de todos os tempos.

Fora, as esperadas manifestações de protesto e dificuldades estruturais põem em risco a imagem do país.

O estrago começou na cerimônia do sorteio. Os quase 20 anos de esforços governamentais para mudar a imagem de país de pelados festeiros ligados apenas em samba e futebol viraram pó.

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